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domingo, 28 de outubro de 2012

Casamento e Adoção


Casamento e Adoção

        É preciso que se enxergue além das pré-definições sociais, é preciso que se olhe para a pessoa humana, para seus sentimentos, seus anseios, suas frustrações diante da realidade que somos tomados, brigas entre grupos pré-definidos ao invés de esclarecer e amenizar a situação do todo, só piora e coloca as pessoas em situações humilhantes e degradantes, expondo-as aos limites de suas condições, precisamos parar de nos olhar como “Negros” “LGBT’s” “Judeus” “Pobres” “Ricos”, e começarmos a nos enxergarmos como PESSOAS, quem sabe assim não recuperemos a capacidade de empatia que muitos há algum tempo já perderam.
        O Casamento e a Adoção por parte dos membros da comunidade LGBT, tem sido tema de diversas reportagens veiculadas na mídia atualmente, sejam elas escritas ou televisionadas, estão ganhando uma proporção nunca antes alcançada.
        Recentemente os cidadãos LGBT’s, passaram a ter alguns direitos que antes não se estendia ao grupo, talvez por isso estejam tão em evidencia. (União estável e transformação em casamento etc.)
        Os direitos civis deveriam ser algo universal, algo que passaríamos a ter assim que nascêssemos, e não algo a ser conquistada por minorias que historicamente estão colocadas a margem da sociedade, sociedade essa que força tais grupos a lutarem por tais direitos, forçou as mulheres a lutarem pelo direito de voto, forçou os aos negros e a populações escravizadas a lutarem por sua liberdade e forçam aos LGBT’s a lutarem por direitos civis igualitários, algo que como cidadãos deveriam ter garantidos.
        E pelo que podemos notar tal luta não se trata da vontade de destruição do modelo familiar tradicional como muitos afirmam, e sim uma luta que permite que qualquer pessoa possa tomar posse de seus direitos, que retiram seus parceiros e parceiras de planos secundários de suas vidas, e os colocam como parte dela, direitos esses garantidos a todo e qualquer casal.
        Enquanto boa parte do que se veicula hoje trás o casamento como assunto, outra boa parte aborda e explora a adoção por pessoas do mesmo sexo, podemos notar que a maioria que se posicionam contra, utilizam a argumentação de que família é composta por Pai, Mãe e Filhos, e que as famílias só possuem bases solidas por assim estarem estruturados, se for de outra maneira jamais conseguem alcançar tal base.
        Para dizerem isso se agarram a uma serie de teorias, crenças e tradições, porém por diversos fatores, modelos alternativos à tradição sempre existiram, as pessoas precisam sempre se adaptar à sua realidade, seja ela qual for, alem do mais para que qualquer teoria seja considerada valida ela precisa que uma determinada porcentagem de suas explicações sejam comprovadas em situações reais, por isso chamam-se TEORIA, no que se refere a comportamento humano é praticamente impossível uma determinação precisa e 100% assertiva, já que não se trata de números ou equações, e sim PESSOAS, e como tal com traços comuns de humanidade.
        Essa associação de pratica se torna difícil, pois pessoas reagem de maneiras diferentes diante de uma mesma situação, o que vai determinar tal comportamento é justamente aquilo que constitui sua SUBJETIVIDADE, ou seja, tudo aquilo que ao longo do tempo ela  vem acumulando no âmbito social e emocional.
        Quando dizemos que somente a constituição de família tradicional é a valida, estamos jogando no lixo todo o trabalho todo o esforço, que a mãe e em casos mais raros os pais solteiros, tiveram e tem para criar seus filhos com dignidade e respeito, estamos dizendo que a criação dessas pessoas não serve, que qualquer criação que fuja da tradicional não serve, mas na pratica não é isso que vemos.
        Faça um teste pegue uma quantidade de pessoas e pergunte a esse grupo quantos são filhos de pessoas que tiveram que cria-los sozinhos ou que não possuíam efetivamente os papeis da família tradicional.
        Não é a maneira com qual a estrutura familiar esta composta que determinará o sucesso na formação do caráter de alguém, e sim os valores que esse alguém transmitirá a ele; Porém há algo que é inquestionável na formação, embora a estrutura (Tradicional ou Alternativa) não sejam objetos de certeza de sucesso, é importante , repito, é importante, que se tenha sim uma representação de figura masculina e feminina, isso para constituições de valores humanos, conhecimento de si, a formação afeto-sexual de alguém precisa ter uma figura que represente para ele um espelho, não que se vá seguir e ser exatamente como o outro, mas é preciso que se tenha uma identificação quanto ao gênero, quanto à semelhança corporal com o outro, tal papel pode ser desempenhado pelo Avô, pela Avó, Tio, Tia, Primo etc, porém é de suma importância para saúde psíquica de alguém que se tenha esse papel, caso contrario a pessoa pode vir a ter certas inclinações ou distúrbios causados pela deficiência de tal representação, sendo recomendado que tal estrutura seja assistida.
        Outro ponto que me preocupa, agora olhando para o outro lado, é quando membros da comunidade LGBT afirmam que o modelo tradicional de família não existe mais, que é ultrapassado etc; Não se pode buscar igualdade discriminando outro grupo, o modelo familiar tradicional não deixou de existir e não deixará, não é coisa do passado, apenas não é o único, ele continua sendo o principal modelo de família, isso por questões históricas e pela maneira como nossa sociedade está montada, volto a repetir, porém não é a única forma que existe.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fútil.... Eu ????


Fútil.... Eu ????


Fico impressionado com a quantidade de besteiras que são postadas diariamente nas redes sociais.
Longe de mim querer recriminar os donos das postagens, ditar o que devem postar ou não, até porque cada um tem direito de postar o que achar melhor.
Porém o que me indigna, é a importância para futilidades que a maioria se inclina, enquanto valores e assuntos de cunho social e altamente construtivo pra o caráter humano são deixados de lado.
Não me admira muito, já que estamos nos pais onde palhaços profissionais podem ser tornar lideres políticos e representantes de uma nação.
Certos espaços poderiam ser melhor aproveitados e usados para suscitar discussões que levassem a um maior números de pessoas motivos para se moverem.

2 Casos:



Adeus



Adeus

Não parta, não me deixe só.
Como poderei seguir sem você, como poderei ser feliz sem você.
Tudo me faz lembrar você, tudo me traz a tristeza de sua ausência, a falta de seu abraço, a falta de sua voz.
É como se ainda pudesse ouvir você me chamar, para dentro de casa, para perto de você.
A dor é muito grande, nunca pensei que alguém pudesse sentir algo tão intenso, tão profundo.
Penso nas oportunidades que perdi em dizer que te amava.
Penso nas oportunidades que perdi em dizer que tinha orgulho de ter alguém como você na minha vida.
Saiba onde quer que esteja que jamais me esquecerei de você, jamais das noites, dos finais de semana, das conversas.
Fique comigo só mais essa noite, permita que eu te encontre em meus sonhos, só mais essa noite, eu prometo.
Não se deixa alguém que se ama tanto, alguém capaz de despertar sentimentos tão fortes, sentimentos que ainda existem.
Não posso, não quero, nunca poderei dizer adeus, não a você, não a nós.

Você...


Você...

Deixe-me mostrar o que se passa em minha mente.
Mostre-me aquilo que esta em seu coração.
Seja aquele a dar o 1° passo, eu não posso, eu não consigo.
Caso eu esteja enganado, então pare de demonstrar o contrario, não brinque dessa maneira comigo, não seja tão cruel.
Não destrua o que eu sinto, não permita que meus sentimentos mudem, não permita que eu me afaste.
Olhe nos meus olhos, veja minha alma, enxergue o que eu sinto, deixe-me ser um dos motivos pelo qual sorri, uma das peças da sua vida, uma parte boa de você mesmo.
Se não for capaz disso, então pare de aparecer nos rostos das outras pessoas, pare de ser o motivo pela qual minhas lagrimas caem, o motivo pela qual eu não durmo, a pessoa a qual eu busco encontrar por acaso.
Sinto-me sozinho, por estar sem você, por não poder estar em teus braços, por não poder te beijar.
Guardo na minha mente aquela noite, a nossa noite, na qual estivemos tão próximos, tão ligados, hoje vejo que foi o inicio do fim, embora você tenha o dom de me confundir, de não me deixar saber o que realmente se passa com você, o que sente por mim, o dom de me fazer pensar que aquela noite foi o inicio das nossas vidas.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Talvez



Talvez

Eu só gostaria que um dia você soubesse tudo o que eu senti por você.
Gostaria que você soubesse o quão forte tive que ser por estar ao seu lado e não poder dizer aquilo que sentia.
Gostaria que você soubesse o quão forte tive que ser ao te ver com outras pessoas.
Talvez se tivesse sabido do meu amor por você nossos destinos tivessem sido diferente, quem sabe hoje estaríamos juntos.
Talvez as cenas que tanto idealizei na minha mente, pudessem ter se tornados reais.
Talvez ao invés de me chamar de amigo, me chamasse de amor.
Talvez hoje você soubesse das loucuras que fiz por você, talvez, talvez.
Nunca saberei.
Para você guardei e guardo o que de mais precioso tem em mim, o que de mais especial posso oferecer, aquilo com o qual hoje se mistura com minha dor, minha tristeza... O meu AMOR.
Sabe o que dói mais?
O que dói mais é saber que caso eu tivesse tido coragem de te dizer o que sentia nada teria mudado, nós nãos estaríamos juntos, nossos destinos não teriam sido diferentes.

Eu...



Eu...

Convido-te para dar uma volta.
Uma volta por você, pela sua vida.
Quais os teus sonhos, quais são os teus medos?
O que te deixa Feliz, o que te entristece?
Onde tens buscado as respostas para as perguntas às quais sua alma se inspira?
Confesso, busquei muitas vezes em lugares onde jamais poderia ter procurado, onde nem sempre as coisas são como parecem ser.
Busquei onde a dor a angustia só aumentaram, busquei onde nunca haverá nada a ser encontrado.
Busquei onde jamais serão capazes de fornecer aquilo que preencherá os vazios do meu coração, os vazios da minha alma.
Busquei nos outros o que só consegui encontrar em mim.
Somos capazes de construir bases dão solidas ao ponto de sustentarem amizades, amores, porém também podemos construir abismos que jamais alguém conseguirá transpassar.
Não posso fornecer aquilo que não possuo, não posso deixar que minha felicidade esteja alicerçada esteja ligada a outras pessoas, não posso permitir que o meu Eu dependa de um “Oi”. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Doce Manhã



Doce Manhã

É engraçado como ainda posso sentir a sua presença, como se tudo ainda estivesse como antes.
Por mais que sua ausência ecoe como um grito na madrugada.
Tudo está como se ainda pudesse te ver, te tocar, te ouvir, meu coração ainda está como antes.
As lembranças insistem em me levar a um tempo e lugar, onde ainda estou com você, é como se existisse um mundo paralelo, onde ainda somos felizes.
O mais estranho é que tudo me faz ir a esse lugar, uma musica uma imagem, e por mais que eu lute, por mais que eu resista continuo a ser levado pela inconstância dos meus sentimentos, transportado ao meu castelo de sonhos, preso, vivendo de pensamentos e de ilusões.
Pergunto-me até quando minha mente continuará ligada a você, até quando o que ficou em mim será mais forte que meus próprios sentidos, e principalmente pergunto-me até quando meu coração será refém de palavras, de sensações, de perfumes.
Ainda continuo olhando para o auto, e por mais que já saiba que nunca o terei novamente, continuo como antes, meu coração continua como antes.

Francisco Douglas

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Colunistas


Colunistas


Bem Pessoal... fiz alguns convites e a partir de agora alguns amigos passarão a postar seus textos aqui no blog Folhas Ao Vento, serão como “colunistas”, assim digamos...  Volto a repetir que são amigos meus e quinzenalmente ou semanalmente postarão seus textos aqui Tbm... estou muito contente e agradecido por essas pessoas terem aceito o meu convite, tais textos enriquecerão ainda mais nosso Blog...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Bullying - Parte 2


Bullying - Parte 2


       Minhas experiências estudantis, foram marcadas por agressões desse nível, outras piores, que contarei quando falar de outros assuntos, me lembro que toda vez que era ofendido por alguém e por determinadas pessoas me sentia como se fosse um lixo, qualquer piada ou olhada que fosse, acabava com meu dia, serio mesmo, acabava... me sentia como que culpado por tais reações, e por isso vigiava minhas ações e atitudes para que não dessem motivos, como se algo em mim fosse atrair tais agressões. Existia um menino que sempre que me via me atacava com piadas, brincadeiras, toda vez que eu o via eu desviava para que não cruzasse com ele, até então não procurei ajuda nem comentei isso com ninguém, por vergonha.. não tinha medo de contar.. tinha vergonha. Ao mesmo tempo travava uma luta interna que duraria anos para ser vencida, e que só piorava a situação.
       Conforme fui avançando de serie essas provocações foram diminuindo, até porque me refugiei na religião para poder acabar um pouco com as agressões, não procurei como consolo espiritual, ou conforto em Deus, foi puramente para que essas pessoas vendo no que eu estava engajado parassem, na minha cabeça eles olhariam para mim e veriam uma “PESSOA DA IGREJA”, e me poupariam, ressaltando que não estou em momento algum negando minha fé ou que a religião não ajude, pelo contrario ela me ajudou e muito mais tarde, o que acontece é que  naquele momento eu estava me colocando e vendo de maneira errônea...
       Algumas pessoas que estejam lendo agora podem falar, ta então não era Bullying, era preconceito, ai abro um parêntese, o Bullying refere-se ao ato de agressão a alguém onde esse alguém não tem como ou capacidade de defesa, exercendo uma ligação entre forte e fraco, o preconceito já refere-se a alguém que discorda de um grupo de ideias e valores encontrado em outrem e utiliza disso para discriminar, ofender.
       As agressões que sofri eu não pudi nem tive como estancar, elas ocorrerão até o final da minha vida estudantil, e causaram em mim fortíssimos impactos, cheguei ao ponto de repetir isso com outras pessoas, não me orgulho disso, mais hoje vejo que foi uma ferramenta inconsciente de vingança.
       Sinceramente, não sei como consegui passar por tudo que passei sem que isso me causa-se um dano mais serio, claro que a referência acima quando disse que causaram fortíssimos impactos, trata-se dos sentimentos momentâneos que até hoje me causam frio na barriga, alias sei sim... graças a Deus dentro da minha religião encontrei pessoas que olharam para mim com olhar e um amor que foram o suficiente para curar e me fazer forte, fui em busca de algo banal e encontrei algo tão concreto que me faz estar nela até hoje, pode parecer Caxias, mas não é, realmente se sou o que sou hoje devo as pessoas que passaram pela minha vida, pessoas que estão na minha vida, por isso acho de suma importância que seja oferecido aos jovens um olhar especial, uma atenção, alguém com quem conversar pode evitar muitas tragédias, graças a Deus isso nunca passou pela minha cabeça, até porque eu não teria coragem, mas e pelas inúmeras cabeças espalhadas por ai que sofrem esse tipo de agressão, será que não chegaram ao limite de tolerância, ao limite de sua forças... pensem.

Eu levanto essa Bandeira..... NÃO AO BULLIYNG

Bullying - Parte 1



Bullying - Parte 1


Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

       Resolvi dedicar um post a esse assunto por diversas motivos, vou listar o 2 principais; 1° É um tema que me interessa muita, alias assunto esse que pretendo usar como ferramenta de trabalho mais para frente, por esse motivo hoje volto minha carreira profissional para a área acadêmica. 2° Sofri Bullying inúmeras vezes.
       É cada vez mais frequentes as noticias sobre pessoas que sofrem esse tipo de intimidação, noticias essas que às vezes nos trazem um final trágico.
       Percebi pelos artigos que li para poder compor esse post, que a maioria dos casos são protagonizada nas escolas, e que a maioria das vezes as instituições não estão preparadas para lidar com essa situação. O que é caracteriza uma vergonhosa antítese, já que o local onde devíamos ter um ambiente saudável propicia ao aprendizado e alias o responsável por parte da formação como pessoa humana de todas nós, já que é o local onde passamos grande parte da nossa primeira fase de vida, fase essa importantíssima e de caráter decisiva para a constituição de nossa personalidade.
       Jovens que sofrem esse tipo de violência se tornam mais propícios a desencadearem problemas seríssimos de comportamento, depressão, auto estima baixo, podendo chegar ao extremo de cometerem suicídio.
       Em minha opinião deveria existir um programa especifico em escolas desenvolvido com parcerias de instituições privadas e publicas, para que pudéssemos combater tal mal em sua raiz, nas escolas, sim... raiz... pois é onde tudo começa, além de orientações especificas aos paias, não só daqueles que já sofrem, mais de todos, pois assim poderiam adquirir um olhar mais críticos, do que se refere ao comportamento do filho em casa, tais comportamentos podem revelar aos pais se algo de errado está acontecendo. 

domingo, 1 de julho de 2012

Racismo


Racismo

Acredito que todos já testemunhamos ou ouvimos casos envolvendo a discriminação racial, fato absurdo dado aos avanços mundiais que sofremos e a forte mudança cultural que uma boa parte da sociedade vem trazendo cada vez mais para perto de nossas realidades escolares. 

Pensemos o quanto deve ser humilhante a alguém ser taxado por padrões definidos em anos de desenvolvimento social, o peso que tal definição traz a essas pessoas.
Quem nunca foi discriminado por alguma atitude ou ofendido por alguém por coisas mínimas, com certeza não deve se assemelhar as sensações que tais pessoas devem sentir, mais já nós da uma prévia desse sentimento.

Eu já passei por inúmeros casos onde fui discriminado e ofendido, e garanto não é nem de longe a melhor sensação do mundo.

Pergunto-me até quando iremos ouvir e assistir noticias que envolvam pessoas débeis incapazes de raciocínio tão básico quanto o de ter a capacidade de olhar ao outro como igual, como pessoa a cima de tudo, nem digo de amar a outra ao extremo, mais a simples atitude de respeitar.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Livro Léo...


   Começo hoje a postar capítulos do livro que estou escrevendo..

  Tentarei postar a cada semana um capitulo novo.. estou aberto a sugestões.....espero que gostem... Os capítulos podem ser acessados na ABA AO LADO denominada LÉO.. deixem seus Comentários e Criticas....

A Menina que não Sabia Ler



Hoje terminei de Ler " A Menina que não Sabia Ler" de John Harding, sinceramente não gostei do desfecho do livro, o enredo é até que interessante, mais o final deixa muito a desejar.
    Com foco narrativo em primeira pessoa, a narradora personagem é Florence (ou Flo), essa jovem menina que, por razões não reveladas, é proibida de aprender a ler. Daí ‘A menina que não sabia ler’, por sinal um título muito mal escolhido, uma vez que a trama não vai para esse lado. Mesmo assim, a garota aprende a ler escondido (o que deixa o título mais absurdo ainda) e passa os dias trancada numa das torres da casa, imersa nas leituras sombrias e sinistras de Edgar Allan Poe e outros escritores macabros.A chave para compreender a obra está exatamente nessa obsessão de Florence pela literatura. Quando seu irmão de sete anos, Giles, é retirado do internato ao qual não se adaptara, ambos passam a viver juntos na mansão. A menina começa, então, a desenvolver um sentimento de superproteção com relação ao garoto, o que é acentuado com a chegada da senhorita Taylor, a preceptora que Florence acredita se tratar de uma bruxa que quer separá-la de Giles.     Aí é que o livro começa a ficar bom. Temerosa, Florence começa a ver e a ouvir coisas que atestam sua crença. Seria tudo fruto da imaginação de uma menina que se deixou levar pelas leituras mórbidas ou a realidade nua e crua? Isso o livro não nos revela. Fica a critério do leitor, portanto, confiar nessa narradora bem ao estilo de Bentinho, do romance machadiano ‘Dom Casmurro’, ou, então, analisar os fatos e encarar a história com certo ceticismo.     Nesse embalo, Florence, sempre defendendo seu ponto de vista, vai tramando uma maneira de impedir a preceptora de roubar Giles. Eu não vou contar o final, porque seria uma grande estraga prazeres. Adianto apenas que é a melhor parte, porque a narrativa quebra o horizonte de expectativas do leitor, provocando aquela inquietação que toda boa leitura deve provocar.     Talvez aqui, se repensarmos o título do livro, ele não pareça tão desvinculado da história. ‘A menina que não sabia ler’ pode não remeter ao universo da literatura, mas à própria realidade, porque não lemos apenas livros, mas também o mundo ao nosso redor. Se tomarmos o título como pista para desvendar a realidade trama, quem sabe cheguemos a alguma conclusão. Mas, se apelarmos para o título original, ‘Florence and Giles’, então talvez uma nuvem de fumaça nos impeça novamente de descobrir a verdade.

1° Postagem

      Bom.. Iniciando Meu Blog... ele surgiu da vontade de me expressar e de alguma maneira fazer com que me escutem... hoje inicio algo que a muito tempo vinha martelando e arquitetando em minha cabeça...
    Escreverei sobre inúmeros assuntos... todos os quais fazem sentindo e de alguma maneira fazem parte da minha vida.. não busco aprovações ou reprovações... busco apenas ser como uma folha o vento.. levado ao gosto e a vontade daquele capaz de alimentar minha vontade de seguir e crescer.....
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